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Não gosto de ser taxada como a esquisita, não é por que odeio carnaval, sol, praia, morango e outras coisas que são uma pessoa que não possuiu princípios. Acho que a liberdade de escolha está ai pra isso. Sim, sou esquisita, diferente, ridícula... Tudo que vocês e minha mãe pensam de mim, a anormal que não curte praia e uma boa festa de carnaval.
Eu tento apenas ser da maneira que eu gosto, não é porque todas as meninas da minha idade curtem tudo que é normal para a minha idade que eu também tenho que curtir. Gosto de ser assim, mas na minha. Não me julgue pelas minhas preferências muito menos pelo meu gosto musical.
Odeio quando minha mãe diz que não sou normal, odeio quando ela insinua que não sou uma adolescente normal. Uma adolescente que irá completar 18 anos em Julho que nunca teve um relacionamento sério em casa, que nunca fui séria o bastante pra confiarem em mim pra tudo. Parece que a minha opinião não conta em nada nessa casa.
Preciso começar a trabalhar logo e ser dona do meu nariz (ou não)

Quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Eu não sei o que dizer quando olho pra trás e vejo tudo que já passei, das vontades doidas de fugir de casa até os momentos mais alegres que já vivi.
Sempre me bate uma angustia, uma tristeza. E é ai que minhas melhores amigas aparecem: as lágrimas.
Quando elas chegam é como se todos os sentimentos ruins que moram dentro de mim, fossem embora um por um.
Mas nem sempre é a melhor solução, as lágrimas acabam vindo sem eu querer e deslizam sobre meu rosto como se já fizessem parte dele como se eu não fosse nada sem elas presentes ali.